sábado, 25 de junho de 2011

A GRANDE MENTIRA

           Laurence Bittencourt

Logo no inicio do governo Lula, ele criou um boato de que “ele” havia pagado a divida externa. A modestIa não lhe deixou dizer que fomos todos nós, brasileiros, que trabalhamos e principalmente os exportadores que geraram dólares para pagarmos o FMI, repito, o FMI, com 5 bilhões de dólares e não a divida externa que hoje se encontra (números oficiais de abril de 2011) em 282 bilhões de dólares, com um saldo depositado no tesouro americano de 328 bilhões de dólares
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É importante, para quem gosta, acompanhar a relação entre o valor da divida externa e o saldo (reservas internacionais) depositado no tesouro americano. Essa relação já foi maior (divida externa menor e saldo maior), aviso, e vem caindo, o que é perigoso para o país.

A questão toda é que o governo para manter ou aumentar as reservas internacionais (uma forma de segurança para a divida externa), termina aumentando em proporções incalculáveis, a nossa divida interna, que passou de 600 bilhões de reais (época em que Lula assumiu o governo) para em valores atuais a 2 trilhões e 100 bilhões de reais. Olhem o tamanho da divida.


Mas por que eu estou dizendo que há perigo se calcularmos a diferença entre o saldo internacional e a divida externa? Basta um pequeno número: a divida externa hoje representa 85,98% do valor do saldo de deposito nos Estados Unidos, a chamada reserva internacional.

Por outro lado, por que a nossa divida interna aumenta tanto? Primeiro pelo aumento da despesa pública, e que para ser mantida o governo precisa tomar emprestado dinheiro no mercado. Segundo pelo valor percentual dos nossos juros. Só para você leitor ter uma idéia, a divida interna americana (EUA) está hoje em 13 trilhões de dólares, mas no entanto, a taxa de juros nos Estados Unidos (que é de 0,25%) é 49 vezes menor que a nossa taxa de juros que é de 12,25%.

Hoje o governo Dilma, muito mais racional que o de Lula, está lutando para não deixar a inflação disparar. Dilma na verdade está lutando em um ninho de cobras, os deputados federais e senadores, que só se preocupam com seus próprios interesses e com suas “bases”, não fazendo o mínimo esforço para conter gastos. Aliás, político só faz gastar, poupar que é bom, nada. A explicação além da desonestidade “natural” é que com o dinheiro dos outros é fácil.

Racionalmente nos falta estrutura (infraestrutura melhor dizendo) para crescermos a patamares como o do ano passado. O governo inclusive já reviu seus dados e hoje “aposta” em um crescimento de 4% a 4,5% ano, o que eu, na minha modesta opinião, ainda acho alto. Crescimento sem lastro estrutural pode resultar em inflação. E ai, tome aumento na taxa de juros. A saída, claro, seria contenção dos gastos públicos e privatização de estatais, receita que serve também para a Grécia, Itália, Portugal e Espanha, como também para o Brasil. Coincidentemente todos latinos ainda que indiretamente.

Só fico pensando (e não desejando acrescento) se houver uma crise na China, hoje o maior comprador do Brasil, e o segundo mercado consumidor (hummmm…socialista? Pois sim) do mundo, só perdendo, claro, para os Estados Unidos, que continuam fazendo a festa e alegria de muitos países (por comprar muito) mas que continua sendo, para quem não entende, sendo e propagado como o inferno do mundo. Pois sim.

(*) Laurence Bittencourt é jornalista.

No São João do sul da Bahia, Itabuna fica deserta


Itororó
Itabuna neste São João está completamente deserta. Sem incentivo do Governo da Bahia que injetou recursos em várias cidades do Estado, mas, que, em Itabuna não, sua população preferiu buscar opções em outras cidades da região para curtir os festejos juninos.

Mesmo assim, o prefeito Capitão Azevedo conseguiu para aquelas pessoas que não tinham condições de viajar programar um evento na Praça Camacan (Otaciana Pinto) no centro da cidade. Lá o itabunense encontra todas as tradições do São João, inclusive o tradicional forró e outros ritmos, na maioria das vezes com as nossas bandas regionais e de Itabuna.

A maioria da população de Itabuna preferiu as cidades já tradicionais nos festejos juninos, entre elas, Itapetinga, Itororó, Ibicui, Iguai, Ubaitaba, Camacan e Itapitanga. Nestas cidades, com as maiores atrações de forró do Brasil, os festejos só encerram neste domingo (amanhã/26); Que todos tenham muito cuidado com as estradas no retorno. Álcool e volante nunca deram em casamento.

Para o São Pedro muita gente já está se preparando para o tradicional “Pedrão” na cidade de Einápolis, no extremo-sul da Bahia.      

BRASIL ESTÁ SOB O DOMÍNIO DAS DROGAS



Foi divulgado ontem pela Unodc - Agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata sobre drogas, o relatório mais importante apontando um aumento de 442% na quantidade de cocaína apreendida na Europa após passar pelo território brasileiro.

E o Brasil se transformou na principal rota usada pelos traficantes da cocaína que vem das montanhas da Bolívia, graças a chamada "estrada da coca", construída com dinheiro saído dos cofres do BNDES, no governo Lulla. 
Segundo o documento, divulgado ontem em âmbito internacional, em 2009 autoridades europeias apreenderam 1,5 tonelada de cocaína em poder de traficantes que tinham saído do Brasil. O número está bem acima dos 339 quilos de cocaína com a mesma origem apreendidos pela polícia europeia em 2005, data usada como base para a comparação.

Com isso, o Brasil passou a ser a terceira principal rota do tráfico de cocaína para a Europa, atrás apenas de Venezuela e Equador.

O aumento do volume da droga apreendida corresponde também ao crescimento do número de carregamentos interceptados. Em 2005, as autoridades europeias interceptaram 25 carregamentos de cocaína enviados à Europa a partir do Brasil.

Em 2009, este número subiu para 260, dez vezes mais. Segundo o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Bo Mathiasen, os números indicam mudança na estratégia do narcotráfico internacional. As grandes quadrilhas estariam pulverizando a distribuição da droga no mercado mundial.

Brasil: 900 mil usuários de cocaína ou derivados da coca

Boa parte da cocaína apreendida estaria em pacotes de 10 a 15 quilos escondidos nas bagagens de pessoas cooptadas pelo narcotráfico.

- Algumas dessas pessoas são presas. Mas outras passam. É uma estratégia cínica. Os mulas (pessoas usadas no transporte) pagam com a prisão. Com os traficantes não acontece nada. Eles continuam faturando com a venda da droga - disse Mathiasen.

O relatório também aponta aumento expressivo do volume de cocaína apreendida dentro do Brasil. Um terço da cocaína consumida em toda a América do Sul é do Brasil.

Em 2004, a Polícia Federal apreendeu 8 toneladas de cocaína. Em 2009, este número aumentou para 24 toneladas. Para Mathiasen esse seria um indicativo do aumento do tráfico de cocaína no país. Uma das hipóteses para explicar a mudança é que, com o aumento da repressão no México e em outros países da América Central, as rotas do narcotráfico estariam se deslocando para países como Brasil, Argentina e Chile, entre outros.

O Brasil está em oitavo lugar no ranking dos países com o maior volume de apreensão de cocaína em seu próprio território. Em 2009, o país aparece como responsável pelo recolhimento de 3% da cocaína em circulação no mercado mundial. No topo desta lista estão Colômbia, com 35% da droga apreendida, Estados Unidos (15%), Equador (9%) e Panamá (52,6%).

Pelas estimativas da ONU, o Brasil tem aproximadamente 900 mil usuários de cocaína ou de derivados da coca, como o crack. Em números absolutos, é o maior contingente de consumidores na América do Sul.

Mas, se comparados com o número de habitantes, o Brasil está abaixo da Argentina, Chile e Uruguai. O relatório também informa que houve uma redução no volume da maconha apreendida. Em 2008, foram apreendidas 187 toneladas de maconha. Em 2009, este número caiu para 131 toneladas. Para a ONU, tudo indica no entanto que não houve redução no consumo da droga.
- A maconha continua ainda como a droga mais popular no mundo - disse Mathiasen.

Em entrevista concedida ontem durante a divulgação do relatório, o delegado da Polícia Federal Márcio Nunes confirmou também a chegada da spice, a maconha sintética no Brasil. A spice é o apelido dado ao THC, principio ativo da maconha isolado em laboratório, e adicionado a um líquido. Os usuários da droga costumam pingar gotas do spice em cigarros comuns. Os efeitos seriam os mesmos de cigarros de maconha. Na Europa, a droga é livre e estaria sendo vendida até na internet.

O relatório mostra que 210 milhões de pessoas, cerca de 4,8% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos, consumiu ao menos uma vez alguma droga ilícita em anos anteriores. Já o uso problemático de drogas atingiu 0,6% da população nessa faixa etária. O relatório diz que houve aumento da procura por substâncias que não estão no sistema de controle internacional, como piperazinas e catinona. O estudo indica ainda a produção de ecstasy no Brasil.











































50 privatizações em 6 meses


Privatizar é bom, pelo menos é o que acha o PT, apesar de ter um discurso contrário. Aliás, não é novidade os petistas condenarem aquilo que fazem cotidianamente, como a corrrupção.

Mas voltando ao assusnto privatização, depois de decidir que cinco grandes aeroportos serão entregues á iniciativa privada, o governo federal resolve agora privatizar quarenta e cinco portos de uma só tacada. Para quem é contra a privatização, convenhamos que está de bom tamanho 50 privatizações em 6 meses!

Mas, qual o plano que existe por trás disso, em termos estratégicos. Onde está a revisão do Plano Nacional de Logística e Transportes? Quanto das metas previstas para o período 2008 a 2011 serão cumpridas? Quanto foi efetivamente investido pelo PAC nesta área? 

 A verdade é que o País assiste uma cessão do patrimônio nacional às escuras, sem nenhum debate com quem produz e comercializa no Brasil. 

 No ciclo de privatizações do governo FHC, tão malhado pela mídia petista, houve o máximo de cuidado para impedir uma cartelização de setores, como na telefonia, criando-se agências reguladoras, que não funcionaram porque, tão logo o PT (leia-se Lulla) assumiu o poder, as agências reguladoras foram desmontadas Elas foram entulhadas de companheiros incompetentes e perderam completamente a credibilidade. 

Agora, vejam o que diz o diretor da Antaq ( Agência de Transportes Aquaviários) Tiago Lima, sobre a privatização dos 45 portos: "Quem vencer vai administrar e operar tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq".

Alguém já ouviu falar nessa "agência"?       

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aviso prévio poderá ter mais de 30 dias


O Supremo Tribunal Federal (STF) definirá uma fórmula de cálculo do valor do aviso prévio devido aos trabalhadores em caso de demissão sem justa causa para que o valor seja proporcional ao tempo de serviço.

O cálculo será aplicado enquanto o Congresso não aprovar uma lei específica sobre o assunto. Hoje, o valor pago pelos empregadores equivale a 30 dias de trabalho, independentemente do tempo de serviço. A indenização deve ser paga ou o funcionário mantido por mais um mês até o seu desligamento efetivo. 

Durante o julgamento dos processos de quatro ex-funcionários da Vale, diversas propostas foram aventadas. Como não houve consenso sobre a fórmula que seria aplicada, os ministros decidiram adiar a discussão para o segundo semestre. O ministro Marco Aurélio, por exemplo, propôs 10 dias de aviso prévio a cada ano de serviço do funcionário, resguardado o piso de 30 dias. Caso uma pessoa seja demitida após 30 anos de serviço, como era o caso de um dos processos, a empresa teria de pagar o equivalente a 300 dias de salário como aviso prévio.

O presidente do Supremo, Cezar Peluso, considerou o valor muito alto e sugeriu que fosse reduzido pela metade: a cada ano de trabalho, a empresa teria de pagar o equivalente a cinco dias de trabalho, também mantido o piso de 30 dias. Depois sugeriu que fosse pago um salário a cada 6 anos de trabalho. O ministro Luiz Fux propôs que fosse pago o equivalente a três meses de salário quando o trabalhador supera dez anos de serviço. Ricardo Lewandowski baseou-se num projeto que tramita no Senado e propôs o pagamento equivalente a 30 dias para o trabalhador com menos de um ano, de 45 dias para quem está há mais de um ano e de 60 dias para quem está há mais de dez anos.

Para todos. A regra a ser definida pelo STF valerá para os quatro processos em julgamento, mas qualquer trabalhador poderá recorrer para ter direito à mesma fórmula. “Ao solucionar o caso concreto, teremos uma norma que será observada para os outros casos”, disse o relator, ministro Gilmar Mendes.

*Por Felipe Recondo, no Estadão.

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